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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Violência nas escolas

Violência nas escolas

A violência que ocorre “na” escola é associada aos graves problemas sócio-econômicos das grandes cidades, o domínio do narcotráfico, as gangues, o declínio da autoridade dos pais e professores, a violência reproduzida da TV e dos jogos eletrônicos, etc.

Os adolescentes estão sempre testando os limites (seus e dos outros); eles recusam seguir as regras que o sistema escolar e a sociedade impõem. Muitos deles foram apenas criados, mal criados, e não educados. Sua rebeldia, no fundo, é contra o sistema de imposições e de exclusão,

Nos dias atuais parece estar crescendo a incivilidade entre os alunos. Arrisco-me apontar algumas causas: o convívio tribal avesso à civilidade, códigos que reforçam grosserias e insensibilidade em relação ao próximo, atos de barbárie incentivados pelo grupo, etc.

A falta de civilidade da nova geração pode ser indício de que os pais falharam na educação, mas eles não devem ser os únicos responsáveis. É possível que os pais hoje não sejam tão importantes para educar os filhos, A influência dos grupos de pares, a televisão, os games, a interação com alguns sites da Internet, juntos, promovem a incivilidade como se fosse um bem. Ser um bad boy ou uma bad girl representa um mais-gozar. Sozinha, a escola não tem o poder de reverter o processo de barbarizarão dos jovens. Até porque o professor pouco consegue estabelecer um vínculo transferência positivo com os alunos interessados. Alunos incivilizados e não reconhecidos nessa condição podem reagir inconscientemente com indisciplina e até violência. Portanto, é urgente preparar os professores para saber interpretar e lidar com a nova geração resistente a ser civilizada. Não se trata de inculcar em ambos os valores da classe dominante, mas sim, transmitir os valores universais da civilização: convivência, respeito, tolerância, simpatia...

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